Deise Zuqui é fashionista e grande entusiasta dos cuidados com a pele. Ela nos diz que apesar dos nomes serem parecidos, ambos têm funcionalidades e vantagens diferentes entre si. Por isso é importante saber em quais situações são apropriadas para usar cada tipo de produto.
O que são dermocosméticos?
Na definição dada pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – os dermocosméticos são produtos que trazem uma composição farmacológica em seus ativos, que aproximam o produto de medicamentos dermatológicos de uso tópico. Ou seja, são produtos que vão além da epiderme, com ativos que atingem as camadas mais profundas da pele e que trazem melhores resultados, agindo de dentro para fora, tendo foco na beleza, mas também na saúde da pele. Outra característica dos dermocosméticos é que eles não trazem corantes, aromas ou conservantes em sua composição, então tem pouquíssimo risco de causar alergias e irritações na pele.
O que são cosméticos?
Os cosméticos complementam a ação dos dermocosméticos, agindo na primeira camada da pele e provocando mudanças imediatas, mas que são apenas momentâneas. Deise Zuqui diz que eles são, na verdade, um modo de promover a beleza da pele, podendo limpar, hidratar e perfumar. Porém, os cosméticos não conseguem tratar profundamente o problema, só camufla-lo. Além disso, os componentes presentes na formulação deste produto não necessita de comprovação científica.
Mas qual escolher? A verdade é que dermocosméticos e cosméticos podem complementar a ação um do outro e que, talvez, você não tenha que escolher entre um e outro, pois cada um deles pode ser apropriado em situações diferentes. Por exemplo: alguns produtos podem ser aplicados por cima ou por baixo da maquiagem, promovendo benefícios mais eficazes. Sem contar que mesmo com o uso diário de cosméticos, é preciso também dos dermocosméticos para manter a pele não só bonita, mas saudável, utilizando protetor solar, hidratação e vitaminas faciais.
Deise Zuqui conta que não é necessário receita para comprar produtos dermocosméticos, que são vendidos livremente em drogarias, lojas de cosméticos e perfumarias online. A única diferença é que o dermocosmético é classificado como grau 2 pela ANVISA, então precisam de registros de testes. Em raras exceções, um médico dermatologista pode pedir um produto mais forte, então aí sim irá passar uma receita, mas isso acontece, normalmente, para tratamentos específicos.